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sexta-feira, 14 de março de 2014

VIDA APÓS A MORTE

                                                        Os evangélicos Acreditam!


É de que os mortos dormem mesmo, como afirma a Palavra de Deus em várias ocasiões: I Tess. 4:13-14; João 11:11, 13.
Iremos para o Céu por ocasião da Volta de Jesus, como esperava o apóstolo São Paulo: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará NAQUELE DIA; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. II Timóteo 4:8.
Os evangélicos crêem que há apenas uma existência material. A doutrina protestante defende que existe um espírito para um corpo e quando este perde a vida, o espírito também morre. Já os espíritas acreditam na existência de um único espírito que passa por diversas vidas, por vários corpos.

Segundo a doutrina evangélica, após a morte a pessoa segue diretamente para as mãos de Deus, para aguardar o juízo final, como explica o pastor da Igreja Evangélica Pentecostal Nazareno Antonio José de Castro Leão. “Jesus nos diz que, depois da morte, segue-se o juízo final. A primeira coisa que se deve fazer é reconhecer que somos pecadores. E, com este estado, ele tem que aceitar a Cristo como seu único e suficiente senhor e salvador pessoal, para que em Cristo, seja feito um pagamento de todos os nossos pecados”. Segundo o pastor, não só a visão evangélica, mas também a própria Bíblia mostram apenas dois caminhos. “Um, que está em Jesus Cristo e nos leva para a eternidade com Deus no céu e, outro, que é por escolha própria, que é o inferno. São essas duas opções apenas, não existe nenhum lugar intermediário a isto”, defende. Após o julgamento final, só há a ressurreição em Cristo.
É tão grande que uma doutrina se opõe naturalmente a outra. “Ou a pessoa acredita na reencarnação ou acredita na ressurreição. Não dá pra ser as duas coisas ao mesmo tempo”, conclui.
                                                             Reencarnação  
 A doutrina espírita é um outro segmento do cristianismo. O espiritismo surgiu na França, através de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Leon Denizard Rivail e o que ele, e muitos pesquisadores da época concluíram tratarem-se de espíritos de pessoas falecidas, a manifestar-se através de diversos médiuns.

No Brasil, o espiritismo se firmou como doutrina com a codificação feita por Allan Kardec, que publicou “O livro dos Espíritos”. A doutrina foi divulgada apenas em meados do século XIX e ainda forma um grupo pequeno de adeptos, mas nos últimos anos a religião vem apresentando uma ligeira ascensão. Segundo dados do IBGE, depois dos católicos e evangélicos, os espíritas kardecistas seguem com o maior número de adeptos, que soma 2,3 milhões de pessoas.Já a doutrina espírita defende a todo custo a reencarnação do espírito. Após a morte do corpo material, o espírito desencarnado vai para o plano espiritual e lá é recebido por um grupo de espíritos acolhedores, como explica o médium e professor do Centro Espírita Allan Kardec, Antonio Alberto Pereira. O médium afirma que após desencarnar, as pessoas precisam de orientação para aceitar a morte e existem espíritos especializados em dar esse tipo de orientação. O espírito desencarnado passa um tempo no plano espiritual até adaptar-se à ideia de morrer e separar-se de seus familiares. Após se recuperar o espírito reencarna novamente para que possa evoluir sempre, até que chegue o mais próximo da perfeição. “O espírito reencarna para evoluir, mas não sabemos ao certo se pode atingir a perfeição, por que, afinal de contas, ninguém sabe o que é ser perfeito”, diz o médium. Para Pereira o modelo da perfeição é o próprio Deus e o espírito se aproxima do máximo grau de evolução quando estabelece a maior semelhança possível com Ele. Outro ponto conflitante entre as duas doutrinas é a percepção sobre os contatos mediúnicos. Para os cristãos evangélicos, o espírito desencarnado não tem autonomia para manter contato com pessoas do plano material. O pastor Antonio José de Castro Leão afirma que, segundo a Bíblia, existem apenas anjos e demônios. Ele enfatiza que os anjos podem ajudar as pessoas a pedido de Deus, mas não estabelecem contato direto com elas. Somente os demônios, na interpretação de Leão, podem vir a possuir o corpo material de um médium. “Jesus nos ensinou que existem anjos decaídos, demônios e espíritos maus, que não são de pessoas, mas sim lideranças que desobedeceram a Deus e que estão, ainda infelizmente, agindo sobre o mundo exatamente pela ignorância humana. Possessão ou qualquer tipo de manifestação dessa natureza, na realidade, é uma influência maligna”, afirma o pastor.Já de acordo com os espíritas, pessoas comuns, após a morte podem, através de médiuns, manter contato com o plano material. O médium Antonio Alberto Pereira explica que podem ser diversos os motivos para que um espírito desencarnado tente a comunicação. “Existem espíritos desencarnados que não aceitam a morte, existem outros que não suportam o sofrimento da família e tentam buscar contato para de alguma forma conformá-la e existem muitos outros que buscam manter contato por motivos diferentes”. O médium ainda ressalta que é importante que o espírito desencarnado já esteja apto para ser contatado, o que nem sempre acontece. “Às vezes a família entra em desespero com a perda de um ente e tenta estabelecer contato com ele. Se o espírito desencarnado não está preparado, a situação emocional se torna prejudicial para ambos”, diz o médium. “A salvação está na palavra de Cristo”. Enfim, encontramos algo em comum entre a visão evangélica e a espírita. Ambas defendem a idéia de que os ensinamentos de Deus devem fundamentar toda a existência humana. Talvez a soberania de Cristo seja o ponto de concordância entre ambas doutrinas. Para os evangélicos, a pessoa deve aceitar a Deus para que conquiste a salvação. Para os espíritas, também.

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