Batismo nas águas (Batismo do arrependimento)
O batismo foi iniciado por João, o Batista, ele era chamado Batista justamente porque a base de seu ensino era o batismo.
Assim apareceu João, o Batista, no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia, e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. Marcos 1: 4-5 A água era utilizada como símbolo de purificação e a lei judaica estabelecia seu uso como ritual de limpeza. Antes do século I a.C. pedia-se aos convertidos ao judaísmo que se banhassem como sinal de aceitação da Aliança. João chamava as pessoas a serem batizadas no rio Jordão e demonstrassem que realmente mudaram de atitude, seguindo uma vida digna. (Lucas 3: 10 em diante). É bom lembrar que o batismo é um sacramento é não confere graça nenhum ao batizando, sendo simplesmente a manifestação externa de uma graça dada por Deus, ou seja, é a confissão pública da fé em Deus à comunidade. A fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Efésios 5: 26-27
Batismo feito por Jesus – Com o Espírito e em fogo
O batismo de arrependimento foi criado por João Batista, porém ele mesmo disse que Cristo viria e seria maior que ele, e batizaria não com água mas, com o Espírito e em fogo.
Eu, na verdade, vos batizo em água, na base do arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos batizará no Espírito Santo, e em fogo. Mateus 3: 11. Jesus começou o seu ministério terreno após ser batizado por João, é começou pregando o arrependimento e que o Reino de Deus já havia chegado. Notadamente Jesus batizava mais que João, porém Ele mesmo não batizava e sim os seus discípulos. Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos) João 4: 1-2 Contudo percebemos pela Bíblia que espiritualmente Jesus executa dois batismos:
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Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. João 3:26
Os evangélicos crêem que Jesus só deixou duas ordenanças: O batismo e a Ceia, a Igreja Católica crê que são sete. Porém como estamos falando do batismo, o Próprio cristo diz que devemos batizar em nome da Trindade. Alguns pregam que deve ser batizado em nome de Cristo, contudo esta doutrina gera mais discordância do que união, gerando inclusive nesses grupos o re-batismo e segundo o nosso entendimento parece ser uma heresia, afinal Deus não é Deus de confusão. E o batismo só deve ser feito uma vez. É claro, porém que se exclui o batismo de crianças, por elas não terem consciência do ato. Porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos. I Coríntios 14:33.
Batismo pelos mortos
De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles? I Coríntios 15:29.
Os atos externos, em sua maioria, geram questionamentos e supervalorização do ato, seja os exemplos dos artistas cujas opiniões possuem muito peso. Em nosso meio veja os exemplos dos dons e milagres externos, como o dom de línguas e de profecia que gera ainda anta discórdia no meio. No caso do batismo na igreja primitiva foi isso que aconteceu, inclusive Paulo chega a dar graças a Deus por não ter batizado. Dou graças a Deus que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio. I Coríntios 1:14 Essa supervalorização do batismo na igreja de Corinto gerou a ideia de que se a pessoa não fosse batizada não iria ser salva, coisa aliás que também contribuiu para o batismo de crianças no catolicismo. Sendo assim se uma pessoa morreu sem ser batizada, estaria perdida, então surgiu a ideia no meio da igreja de Corinto de um vivo se batizar no lugar de um morto para que ele tenha acesso a salvação. Contudo Paulo combate este ato como sendo um ato sem valor.
Conclusão
O batismo é um ato importantíssimo para a cristandade, por isso deve ser tratado com muito selo e respeito. É necessário que os crentes em Cristo entendam a verdadeira importância dele, pois além de ser uma das ordenanças de Cristo, Ele mesmo o fez como exemplo, dando a este ato uma suma importância, referindo-se este ser esta a vontade de Deus.
Cumpramos pois este ordenamento com zelo e amor. |
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Batismo parte I
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